sábado, 25 de agosto de 2012

Brinquedo

Brincar é possível com e sem brinquedos.
O que você pensa a esse respeito? Você pode pensar melhor sobre isso a partir das brincadeiras que você resgatou da sua infância: todas elas envolviam brinquedos? Quando envolviam, que tipo de brinquedos eram utilizados: artesanal ou industrializado?
Veja o que diz Rubem Alves sobre a presença dos brinquedos na sua infância:
Como a gente era pobre e não tinha dinheiro para comprar os brinquedos, a gente fazia os brinquedos. Minha mãe me ensinou a fazer chapéus de Napoleão com jornais, a recortar bonequinhas, todas de mãos dadas, a fazer corrupios com botões e linhas, a fazer barquinhos de papel que eu colocava na enxurrada...
                                    Rubem Alves- "Quando eu era menino"

Observe, a partir desta passagem descrita pelo autor, como, para uma criança, tudo pode se transformar em brinquedo: uma lata, um pedaço de pau, uma pedra, um toquinho de madeira ou até mesmo uma folha caída de uma árvore. Basta usar a criatividade e... pronto... esses objetos rapidamente se transformaram em carros, cavalos, capacetes, espadas e tudo mais que a imaginação permitir... Em suma:
                                                            
é surpreendente o que uma criança pequena pode aprender
apenas brincando com cartucho de papelão de um rolo de
papel higiênico, ou quão construtivo e educativo pode ser
brincar com caixas vazias (BETTELHEIM, 1989, p.14).

Uma criança, qualquer criança, portanto, pode descobrir brincadeiras interessantes tanto em objetos da natureza como em brinquedos sofisticados.

Fonte: Ludopedagogia: novas soluções para antigos desafios / Janes Fidélis Tomelin [e] Cláudia de Fátima Ribeiro Basso. -Blumenau: Nova Letra, 2008.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Palestras Sobre Desenvolvimento Infantil

Realizei palestra sobre desenvolvimento infantil em Janeiro de 2012, para um público de aproximadamente 1,000 educadoras em Porto Alegre-RS.

Na ocasião, relatei sobre os seguinte assuntos:
- Desenvolvimento da criança de acordo com suas devidas faixas etárias:
* 4 a 7 anos;
* 8 a 10 anos.



-

sábado, 7 de julho de 2012

Comportamento infantil da faixa etária entre 7 a 10 anos.

A capacidade de concentração desta faixa etária é de 15 a 20 minutos. As atividades com esta faixa etária devem ser diferenciadas, gostam de ler, tem boa memória e e possuem  bastante senso de humor.
Segundo Piaget, a criança desenvolve regras E ESTRATÉGIAS. Quer brincar de jogos que envolvam raciocínio, pensamento lógico. Raciocínio somente com base no real.
Dos 7 aos 9 aprende regras que segue rigidamente.
Dos 10 anos em diante muda as regras se todos os participantes concordarem.
Diminuição do egocentrismo (começa a levar em conta a realidade do outro).
É capaz de fazer operação mental- internalização das ações. Porém a operação mental é feita a partir de coisas concretas. Ex.: A criança vê o brinquedo e consegue ordená-lo crescentemente.
A conservação da quantidade é entendida pela criança que já conta, a de peso só será entendida aos 8 anos e volume com 10 anos.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Desenvolvimento da criança de 4 aos 7 anos

As crianças menores são menos proficientes na utilização de estratégias mentais, pois sua velocidade de processamento informativo é mais lento, nesta faixa etária a criança é visual, quer ver, e sua capacidade de concentração é de 10 a 12 min.
Nesta fase a criança está em constante movimento a maior parte do tempo. Isso ocorre porque a criança usa seu corpo para expressar pensamentos e emoções, onde ainda muitas vezes não consegue exprimir pelas palavras, se comunicando com gestos e movimentos do corpo.
Nesta faixa etártia ela é muito curiosa, que a ajuda a entender as coisas ( ao desmontar um brinquedo a criança não está querendo destruí-lo, o que ela quer é entender como ele funciona), pergunta sobre tudo, as vezes mexendo em tudo.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Imagem Corporal

A aquisição da consciência dos limites do próprio corpo é um aspecto importante do processo de diferenciação do eu e do outro e da construção da identidade.
Por meio das explorações que faz, do contato físico com outras pessoas, da observação daqueles com quem convive, a criança aprende sobre o mundo, sobre sí mesma e comunica-se pela linguagem corporal.
A INSTITUIÇÃO DEVE CRIAR UM AMBIENTE DE ACOLHIMENTO QUE DÊ SEGURANÇA E CONFIANÇA ÁS CRIANÇAS, GARANTINDO OPORTUNIDADES PARA QUE SEJAM CAPAZES DE:
-Experimentar e utilizar os recursos de que dispõem para satisfação de suas necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados, e agindo com progressiva autonomia;
-Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seus limites, sua unidade e as sensações que ele produz;
-Brincar
-Interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, executando ações simples relacionadas à saúde e higiene;
-Relacionar-se progressivamente com mais crianças, com seus professores e com demais profissionais da instituição, demostrando suas necessidades e interesses.